Laurinda Alves
O Poema Ensina a Cair - A podcast by Raquel Marinho - Fridays

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Laurinda Alves nasceu em Dezembro de 1961. Estudou no Liceu de Queluz, onde foi aluna de Teresa Belo, mulher do poeta Ruy Belo. Era muito boa aluna a português, e muito boa jogadora de basket, primeiro no Queluz, depois no CIF, onde foi campeã. Aos 17 anos participou num concurso para entrar na RTP, e foi selecionada entre mais de 2 mil candidatos. Como era menor de idade, não podiam legalmente contratá-la, mas disseram-lhe que esperariam que fizesse os 18 para entrar na empresa, e foi assim que começou no jornalismo, ao mesmo tempo que estudava Comunicação Social na Universidade Nova. Televisão, rádio, imprensa escrita, onde se destaca esse projecto de uma revista chamada XIS, mas também o programa de televisão verdes Anos ou a reportagem de investigação que lhe valeu, por exemplo, o Prémio Gazeta do Clube de Jornalistas pelo seu trabalho de investigação sobre o assassinato do general Humberto Delgado. Uma longa carreira ligada à palavra, à voz, e onde se inclui uma distinção com o grau de Comendador da Ordem do Mérito pelo debate e defesa das questões educativas, no ano 2000 pelo Presidente Jorge Sampaio. Um percurso para o qual, se olharmos através de uma rede mais apertada, encontramos uma constante no tratamento dos temas do jornalismo que dizem respeito ao outro e às muitas formas de lhe contar as histórias, como se o ângulo de observação da realidade de Laurinda Alves se construísse antes de mais através da pessoa e da sua singularidade, para depois lhe contar a história e partir daí para um tema maior. Atualmente é Professora de Comunicação, Liderança e Ética, na Nova SBE e Colunista no Observador, e acaba de ser eleita vereadora independente para a Câmara de Lisboa ao lado do novo presidente da autarquia Carlos Moedas. Lista de poetas: Novalis – “O amor é a finalidade final (…)” Novalis – “Existe em nós um sentido especial para a poesia (…)” Joseph Brodsky - No Centenário de Anna Akhmatova John Milton, Paraíso Perdido (livro III) – “Assim falou o astuto sem suspeita (…)” Ruy Belo – Uma Vez que Tudo Já se Perdeu Carlos Drummond de Andrade - Poema da Purificação João Cabral de Melo Neto – Deserto Sophia de Mello Breyner Andresen - A paz sem vencedor e sem vencidos Sophia de Mello Breyner Andresen – Dia Eclesiastes 3 – Tudo Tem o Seu Tempo Teixeira de Pascoaes – “Todo Princípio é fim (…)” António Barahona – Pôs-me Fora de Mim, o Teu Amor