Benjamim (I): "A antropologia foi muito boa porque é uma janela para o mundo, é uma janela para analisar a sociedade. É uma maneira de olhar para o mundo."

O Poema Ensina a Cair - A podcast by Raquel Marinho - Fridays

Categories:

Conhecemo-lo por Benjamim mas chama-se Luís Nunes. Cantautor, escritor de canções, produtor, compositor, músico multi-instrumentista, nasceu em Lisboa em 1986. Estudou Antropologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, depois rumou a Londres para estudar Engenharia de Som, e foi lá que assinou os primeiros trabalho, em inglês, e como Walter Benjamin.   De volta a Portugal instalou-se no Alentejo, construiu o estúdio que é hoje a sua principal ferramenta de trabalho, e passou a apresentar-se como Benjamim. É assim que o conhecemos e aos vários trabalhos que assinou em nome próprio ou em colaborações, ou ainda, muito importante faceta do meu convidado, como produtor. Lançou recentemente um projecto ambicioso chamado Berlengas. É um disco, mas também um filme e um bailado, que nos propõe uma viagem imaginária às Berlengas ou, diria eu, a qualquer outra ilha para onde quiséssemos fugir. Primeiro criou uma paisagem musical, depois convidou o realizador Bruno Ferreira a assinar um filme inspirado na música que lhe deu a ouvir. O resultado acaba por ser um filme/bailado, mas também um disco com 20 faixas, onde podemos encontrar ideias, no meio das letras, bonitas assim, e vou citar Eu acerto sempre por acaso/Mas o ocaso sei de cor. Poemas primeira parte: - A solução – Bertolt Brecht - Árvore Envenenada – William Blake - Pequena ode a um carro eléctrico – David Mourão-Ferreira - A Morte solitária de Hattie Carrol – Bob Dylan - Jeremias, O Fora da Lei – Jorge Palma